O 8º dia de março é internacionalmente dedicado à mulher. A data relembra, todos os anos, as lutas femininas pela igualdade, por melhores condições de vida e de trabalho, além do direito de poder participar das decisões políticas e sociais. 

Já imaginou se só os homens pudessem escolher os parlamentares de seu país? Parece estranho hoje em dia, mas era uma realidade no início século passado: no Brasil, até 1932, nenhuma mulher tinha o voto como um direito reconhecido. 

Mulheres no poder

Dois anos depois, em 1934, graças a muita resistência e à luta de brasileiras determinadas, o sufrágio feminino deixou de ser idealização e passou a dever constitucional. Pouco mais de oitenta anos depois, há mais mulheres do que homens com direito a voto no Brasil. Em Sergipe não é diferente. 52,7% do eleitorado é feminino. 

As mulheres também estão, ano após ano, mais dispostas a assumirem os cargos políticos. Levando como parâmetro as últimas eleições municipais (2016), em todo o Estado de Sergipe, 36 mulheres concorreram às Prefeituras de seus respectivos municípios sendo que 11 foram eleitas. No Poder Legislativo, 1680 candidatas aspiravam a uma vaga na Câmara de Vereadores e 129 receberam o mandato popular. 

Direito de todos

O presidente do TRE-SE, desembargador Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima, em nome da Justiça Eleitoral sergipana, parabeniza as mulheres pela data ao tempo em que conclama toda a sociedade a dar vida ao artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal, o qual estabelece como um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a “promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação”.