Câncer de Mama é tema de palestra para servidoras do TRE-SE
Câncer de Mama é tema de palestra para servidoras do TRE-SE
Servidoras do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) estiveram reunidas na manhã de hoje (30), na sala de treinamentos 1 da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), para discutir assuntos relacionados à saúde da mulher e a prevenção ao câncer de mama.
O Diretor-Geral do TRE-SE, Rubens Lisboa, saudou a presença das colaboradoras no recinto e anunciou a palestrante responsável por guiar o debate. “Oportunidades como esta são sempre bem-vindas para promover o bem-estar e a saúde de todas as mulheres. Espero que o momento seja aproveitado ao máximo possível pelas servidoras”, disse.
A palestrante convidada, Dra. Luciana Machado Ribeiro, formada em Medicina pela Escola Baiana de Medicina e especialista nas áreas de Mastologia pela UNIFESP e em Reconstrução Mamária pelo Hospital do Câncer de Barretos, falou sobre a temática e tirou dúvidas das mulheres presentes.
Segundo Luciana, o movimento do Outubro Rosa permeia-se desde a década de 90 e tenta trazer aos tempos atuais o compartilhamento de informações, opiniões e experiências sobre o câncer de mama. “Acredito que a principal ideia do movimento é alertar as mulheres sobre a necessidade de realizar exames e procurar um médico especialista. O autoexame também é fundamental, pois assim a mulher conhece o seu próprio corpo. Quando a doença é descoberta de forma inicial, existem tratamentos eficazes para o combate”, frisou.
A especialista ainda falou detalhadamente sobre a questão dos tratamentos que, segundo ela, hoje em dia estão mais avançados e acessíveis. “A quimioterapia avançou muito. Anteriormente, as opções de medicamentos que poderiam ser utilizados para o tratamento eram poucas. Hoje, os tratamentos são mais variados e levam a menos efeitos colaterais, além da acessibilidade ter tornado-se maior”, disse.
Em relação aos procedimentos cirúrgicos, a médica elucida que as técnicas estão mais conservadoras do que antes. “Antigamente as cirurgias costumavam ser mais evasivas. A paciente que possuía um câncer na mama acabava retirando toda ela. Hoje em dia, com o avanço das técnicas, somente o tumor é retirado. Algo que sem dúvidas, acaba preservando a feminilidade da mulher”, explicou.
Quanto aos fatores de risco da doença, Luciana Machado ressalta alguns deles. “O principal fator de risco é a pessoa já nascer mulher. O câncer de mama também pode acometer homens, mas a incidência, no geral, é de menos de 1% dos casos. Além disso, o uso de terapia hormonal, anticoncepcional, período de gravidez, amamentação e densidade da mama são fatores a serem observados”, falou.