Abril Verde destaca a prevenção de acidentes de trabalho
No Brasil, acidentes de trabalho são registrados a cada 49 segundos, de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho
Durante o mês de abril, órgãos públicos e instituições engajadas nas questões relativas aos acidentes de trabalho aderem à campanha Abril Verde, uma forma de promover a conscientização sobre a importância da segurança e da saúde do trabalhador brasileiro. O mês de abril foi escolhido porque o dia 28 é dedicado à memória das vítimas de acidentes e de doenças do trabalho.
O objetivo da campanha é alertar a população de que acidentes de trabalho não ocorrem por acaso, mas por descaso. Três grandes tragédias recentes que se enquadram como acidentes de trabalho são exemplos: o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo no Rio de Janeiro (RJ), que provocou a morte de dez atletas, e o acidente de helicóptero que vitimou o jornalista Ricardo Boechat em São Paulo (SP). O papel das autoridades trabalhistas neste momento é fazer tudo o que for possível para mudar o cenário em que o acidente parece ser inerente ao trabalho.
O objetivo da mobilização é chamar a atenção sobre as vantagens de prevenir os acidentes de trabalho. No Brasil, a cada 49 segundos, são registrados acidentes laborais de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho.
Neste ano, diante da pandemia do Coronavírus, enfrentada em todo o mundo, algumas ações da Justiça do Trabalho visam agradecer aos profissionais que seguem trabalhando presencialmente para evitar que acidentes de trabalho, contaminações em massa e outras tragédias aconteçam.
Nesse sentido, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) criaram a campanha “É tempo de agradecer”, que será veiculada nas redes sociais oficiais desses órgãos e replicada pelos Tribunais Regionais do Trabalho.
O momento nos faz refletir sobre a necessidade de proteger o ser humano, em especial, aqueles que, por conta da profissão, precisam estar na linha de frente, seja nos hospitais, seja em serviços essenciais, como supermercados, farmácias e redações de jornais etc.