Agosto Dourado: amamentação vale ouro!
A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis

A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico dos indivíduos e das nações. Criar um ambiente propício para que se construam padrões de alimentação infantil ideais é um imperativo da sociedade.
Por meio do leite materno da mãe, o bebê recebe os anticorpos que o protegem contra doenças como diarreia e de infecções, principalmente, as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar. A amamentação é, ainda, um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, importante para que ela tenha dentes fortes, desenvolva a fala e tenha boa respiração.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria é a seguinte: aleitamento materno desde a sala de parto, exclusivo e em livre demanda até o 6º mês, estendido até 2 anos ou mais.
O leite materno é o melhor alimento do bebê nos seus primeiros anos de vida. É o único alimento capaz de oferecer todos os nutrientes na quantidade exata de que a criança precisa. Sua superioridade orgânica torna-o de melhor digestibilidade. É o alimento mais completo para promover o crescimento e desenvolvimento infantis. Crianças amamentadas também estão mais protegidas contra doenças infecciosas.
E como fica a amamentação em tempos de pandemia?
Em relação à pandemia do Covid-19, foi recomendado manter o aleitamento materno pelas mulheres com suspeita ou diagnóstico confirmado de infecção. Nesse caso, devem ser adotados cuidados de biossegurança para evitar a transmissão da doença ao recém-nascido. Revisões de publicações mostram que os medicamentos indicados para o tratamento da Covid-19 podem ser usados pela nutriz, ou seja, não são contraindicados. É possível, portanto, compatibilizar o tratamento com o aleitamento. Também outras formas de tratamento, ainda sob pesquisa, são compatíveis em mães que apresentarem condições clínicas para amamentar ou extrair o leite materno. Desse modo, é necessária a constante atualização sobre esse tema, em virtude das diversas pesquisas envolvendo novos e numerosos medicamentos para o tratamento da Covid-19.
Fontes:
Blog da Saúde
Sosepe
Ministério da Saúde
Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar - Brasil