Importância e benefícios da vacinação
A vacinação é a forma mais eficaz e segura de se adquirir proteção
O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) reforça que é essencial todos e todas se vacinarem. Vale assimilar as informações a seguir, disponibilizadas pela COASA-TRE-SE. Veremos detalhadamente o conteúdo produzido pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM), encontrado em https://sbim.org.br/covid-19.
A vacinação é a forma mais eficaz e segura de se adquirir proteção contra uma doença infecciosa. A vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de adoecimento ou de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. Por ano, a vacinação evita de dois a três milhões de mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por isso dizemos que:
a vacinação é tão importante para sua saúde quanto o consumo de uma dieta saudável e a prática de atividade física;
estar vacinado(a) pode significar a diferença entre estar vivo(a) e saudável ou gravemente enfermo(a) ou com sequelas deixadas por doenças imunopreveníveis;
as vacinas estão entre os produtos farmacêuticos mais seguros que existem.
Proteção
A proteção gerada pelas vacinas decorre da capacidade que elas têm de induzir nosso sistema de defesa a produzir imunidade, seja por meio da ação de células ou de anticorpos específicos.
No caso das vacinas contra a COVID-19, a quantidade de anticorpos suficiente contra a doença é obtida por volta de 15 dias após a segunda dose.
Por que se vacinar contra a COVID-19?
Porque a vacinação é a única forma segura e eficaz de prevenir a COVID-19, de nos livrarmos da pandemia e recuperarmos o convívio social do qual tanto sentimos falta.
Porque as vacinas aprovadas para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são seguras e eficazes. Não há a menor possibilidade de você adquirir a COVID-19 por meio das vacinas. São vacinas inativadas, não replicantes.
Cuidados que devem permanecer após a vacinação
Ainda faltam dados para sabermos se as vacinas, além da proteção contra a doença provocada pelo novo coronavírus − especialmente sua forma grave −, também conseguem impedir a transmissão do vírus entre as pessoas. A ciência dará essa resposta em breve. Até lá, temos que manter todas as medidas de contenção do espalhamento do vírus: a higiene das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, o uso regular e correto de máscara e o distanciamento físico.
Proteção coletiva
Estima-se que quando atingirmos 70 a 80% de cobertura vacinal na população brasileira (exceto a população infantil), conseguiremos obter a imunidade coletiva ou imunidade de rebanho. O prazo para alcançarmos essa meta depende do número de doses de vacinas disponíveis e do tempo que o país vai levar para vacinar toda a população-alvo.
Enquanto a imunidade durar, caso a pessoa vacinada tenha contato com o vírus, o organismo será capaz de “lembrar” como fazer para neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2.
Etapas de pesquisa:
1. descoberta e fase pré-clínica; 2. aprovação regulatória (Sistema CEP-CONEP, ANVISA); 3. pesquisa clínica: fases I, II e III; 4. aprovação regulatória para registro (Anvisa), regulação econômica e incorporação (CEMED, Conitec); e 5. Acesso (SUS).
Indicação:
Vacina para uso em homens e em mulheres a partir de 18 anos.
Em um primeiro momento, diante de escassez de vacinas e da necessidade de minimizar os impactos da pandemia, o PNI definiu os grupos de riscos a serem vacinados.
Contraindicação:
Alergia a qualquer um dos componentes presentes na vacina.
História de anafilaxia após dose anterior da vacina.
Pessoas que apresentaram trombose venosa ou arterial maior associada à plaquetopenia após receberem a primeira dose.
Precauções para a vacinação:
Gravidez e lactação: a vacinação com a vacina COVID-19 (recombinante) não é recomendada durante a gravidez e a amamentação, pois os dados são insuficientes para fundamentar um risco associado com a vacina. No entanto, diante da situação epidemiológica, é necessário avaliar se os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais. A decisão deve ser compartilhada entre a paciente e o médico.
Esquema de doses:
Duas doses de 0,5 ml, com intervalo entre 4 e 12 semanas.
A orientação é a de que o esquema vacinal seja continuado sempre com o mesmo fabricante.
Via de aplicação:
Intramuscular, no músculo deltoide.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Antes da vacinação, é preciso questionar a mulher sobre a possibilidade de gravidez. A decisão de vacinar a gravida deve ser compartilhada entre o seu médico e a gestante.
A vacinação deve ser postergada na presença de enfermidade febril aguda grave.
Quadros infecciosos mais leves como um resfriado e/ou febre de baixo grau não devem retardar a vacinação.
Também é preciso saber sobre história de Covid-19 nos últimos 30 dias.
Compressas frias são indicadas para aliviar a reação no local da aplicação.
Se necessário, analgésicos e/ou antipiréticos (por exemplo, produtos contendo paracetamol) podem ser usados para minimizar o desconforto.
Qualquer evento adverso após a vacinação (EAPV), independentemente da gravidade, deve ser notificado.
Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
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É recomendando um intervalo de 14 dias entre a administração da vacina COVID-19 e qualquer outra vacina, inclusive a de gripe.
Fonte:
https://sbim.org.br/covid-19