Discutiu-se, hoje (18), a questão da acessibilidade nas eleições com o intuito de melhorar o acesso para as pessoas com deficiência (PcDs) nas eleições 2022. Na reunião, houve algumas sugestões: um intérprete disponível na Central de Libras do TRE-SE e a necessidade de divulgação maiorsobre a importância de obter o título de eleitor entre o público PcD. Discutiu-se também a necessidade de divulgar ações da Justiça Eleitoral a boa parte dos integrantes da comunidade surda, visto que muitos não tiveram condições de serem alfabetizados.

Também esteve em pauta a importância de haver mais pessoas surdas e experientes em Libras trabalhando como mesárias. Tratou-se da logística relacionada ao transporte de pessoas com deficiência (em primeiro momento, eleitores[as] da capital). Além disso, foi sugerido que o TRE-SE usasse assinadores para facilitar o acesso às pessoas com deficiência visual e que o TSE sinalizasse  a questão da deficiência no próprio título eleitoral.

“É uma luta constante nossa brigar contra as barreiras. As barreiras naturais, as arquitetônicas, as comunicacionais, as educacionais. […] e uma barreira muito difícil de superar é a barreira atitudinal, que está dentro das pessoas, do coração de cada um. A gente tenta e investe muito, mas, se não houver acessibilidade da outra parte, não conseguimos avançar. E o TRE-SE, já não de agora, tem contribuído muito com esse processo de enfrentamento das barreiras atitudinais. Na última reunião, eu disse a Marcelo o intento do nosso conselho reconhecer o TRE-SE com o Selo de Acessibilidade Sergipana, uma titularidade que a gente encontrou para reconhecer quem realmente promove acessibilidade e inclusão”, disse Antônio Luiz dos Santos, presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades em Sergipe.

A reunião foi presidida pelo coordenador de planejamento, estratégia e governança do TRE-SE, Marcelo Gerard. Entre os presentes do Tribunal: Marcelo Barreto, chefe da Seção de Planejamento e Gerenciamento de Projetos (SEGEP); Oona Karina Mendes da Silva, assistente I da Seção de Gestão de Desempenho (SEGED); Gedalias Freire, membro da Comissão de Acessibilidade e Inclusão (CACIN);  Caroline Valeriano Damascena, Assistente do Núcleo de Sustentabilidade e Acessibilidade (NSA); e a juíza Enilde Amaral Santos (presidente da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TRE-SE – CACIN). Também participaram: Antônio Luiz dos Santos, presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades em Sergipe e coordenador de comunicação da mesa diretora do CES/SE; Suely  Maria Magalhães Moura Rodrigues, presidente da Associação Sergipana dos Cidadãos com síndrome de Down  (CIDOWN); Breno Nunes de Oliveira, vice-presidente do Instituto Pedagógico de Apoio à Educação do Surdo de Sergipe (IPAESE);  Vitor da Silveira Almeida, presidente Associação Sergipana dos deficientes visuais (ASDV); os intérpretes Paula Gemima Santos de Souza e Alisson Farias; e voluntários da Associação de Jovens Surdos.

Audiodescrição: a imagem é uma fotografia. Nela, dezessete pessoas encontram-se sorrindo e posando para a foto.