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O Comitê Gestor de Segurança da Informação reuniu-se na manhã de hoje (4/12), na sala de reuniões n.3 do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe. O objetivo do encontro foi apresentar uma retrospectiva das ações desenvolvidas na área e deliberar sobre as medidas de segurança e de boas práticas para o próximo ano.

O servidor Júnior Gonçalves Lima, chefe do Núcleo de Segurança da Informação e Proteção de Dados Pessoais (NSI), abriu a reunião e passou a palavra para a diretora-geral em substituição Ana Maria Rabelo de Carvalho Dantas. “Primeiramente é preciso destacar a importância do Comitê. Os hackers que praticam crimes cibernéticos estão em constante atualização. É um dever e também uma necessidade que o TRE-SE e o corpo funcional esteja em vigilância, tanto em questões básicas como a atenção com senhas, quanto na execução de ações e projetos robustos de TI que resguardem a segurança da informação” pontuou Ana Maria.

Em seguida, Júnior Gonçalves iniciou sua exposição esclarecendo que a segurança da informação ‘anda de mãos dadas’ com a proteção de dados pessoais. O gestor expôs as ações do NSI em 2024, entre elas a implementação do duplo fator de autenticação para acesso aos sistemas, a conscientização/treinamento de 64 estagiários, palestra para 11 colaboradores terceirizados e a recepção e treinamento de 30 técnicos de urnas que trabalharam durante o pleito municipal. Outro destaque foi a realização do evento LGPD e a Justiça Eleitoral de Sergipe, realizado no dia 13 de maio.

Entre os projetos para 2025 estão o fortalecimento da normatização sobre segurança da informação; reforçar o treinamento dos servidores com oficinas e cursos práticos; bem como submeter o Tribunal a uma auditoria independente para avaliação da segurança da informação, de modo a obter uma visão externa e especializada sobre a conformidade das ações em andamento e a adoção de possíveis melhorias que venham ser apontadas.

Júnior Gonçalves ensinou que sempre que houver dúvida quando a confiabilidade de algum site é possível consultar o endereço eletrônico duvidoso (url) na página www.siteconfiavel.com.br, que informa os resultados encontrados no Google, o tempo de registro do site, a validade do selo SSL, entre outros fatores de segurança.

O especialista em Ciberserugrança do TRE-SE, Selmo Pereira de Almeida, da Assessoria Técnica de Segurança Cibernética, iniciou sua fala demonstrando a dupla camada de Firewall utilizada pela Justiça Eleitoral. “Temos o Firewall de borda (que impede os acessos externos) e o Firewall de centro (que filtra a comunicação entre as máquinas da própria rede interna)”, comentou. Selmo também expôs as ações desenvolvidas em 2024 na área de Segurança Cibernética, entre elas: a finalização da implantação do MFA (autenticação multifator); o estudo e início da operacionalização de diversas soluções (FW core, WAF, Auditoria do AD, XDR, etc.); e contratação de pessoal para robustecer a equipe de cibersegurança.

Selmo sintetizou os objetivos da Segurança Cibernética: garantir o cumprimento de todas as normas legais, regulamentos, políticas e diretrizes (diretrizes e compliance); operacionalizar e aprimorar o conhecimento nas soluções disponíveis (objetivos técnicos/operacional). “A segurança é um processo contínuo. Depende de atitudes pessoais e profissionais. Todas as ações na internet deixam rastros”, concluiu o especialista.

Participaram da reunião, além dos expositores, as(os) servidoras(es) Ana Maria Rabelo de Carvalho Dantas (diretora-geral em substituição), Abdorá Coutinho Oliveira (pela Corregedoria), José Carvalho Peixoto (secretário da STI), André Frossard Signes (pela Assessoria de Comunicação Social), Marília Silva de Almeida (pela Secretaria Judiciária), Allan Augusto Batista Santos (secretário de Administração e Orçamento em substituição), Perla Danucha Nascimento Santana (pela Presidência), Jamille Secundo Melo (pela Secretaria Judiciária), Fábio Almeida de Souza (pela Secretaria de Gestão de Pessoas).